sábado, 1 de novembro de 2008

A região Norte



A Região de origem indígena, não sofreu influência dos imigrantes estrangeiros. Belém, Amazonas, Parintins, possuem os mais belos espetáculos folclóricos do país, que representam as lendas da região. Manaus guarda a memória áurea da extração da borracha, seus rios e florestas dominam a paisagem. A Região Norte é uma aventura temperada pela exótica comida e costumes típicos. É comum usarmos o termo Amazônia como sinônimo de região Norte. Mas essa região é apenas uma parte da Amazônia ou região Amazônica, espaço que vai além do território Brasileiro, estendendo-se por outros países sul-americanos. A região Norte é conhecida pela densa floresta equatorial, pelo clima quente e úmido e principalmente, pela quantidade de rios extensos que correm sobre um relevo que predominam depressões e planícies.É a região do Brasil onde a paisagem natural mais interfere na ocupação do espaço. Ocupando aproximadamente a metade do território brasileiro e composta por sete estados, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, é ideal para os que buscam as aventuras do eco turismo.Contém a maior reserva biológica do mundo: a Floresta Amazônica, com um terço das espécies do planeta.O fenômeno da "pororoca", na Ilha de Marajó, onde o Rio Amazonas encontra com o Oceano Atlântico, atrai anualmente surfistas que procuram surfar sua esquisita onda de rio.Fonte: MOREIRA, Igor. "Construindo o espaço brasileiro". São Paulo: editora Ática, 2007http://www.wikipedia.com/http://pt.shvoong.com/humanities/h_history/245985-região-norte/http://www.redebrasileira.com/regioes/norte/

sábado, 25 de outubro de 2008

Região Norte- Gastronomia


A região Norte é formada pelos estados do Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Tocantis e pela Ilha de Marajó.A cozinha dessa região é considerada por muitos especialistas como a mais genuína do Brasil devido a forte presença da cultura indígena.


A floresta amazônica é difícil de ser dimensionada até mesmo pelos brasileiros, pois compreende grande parte do nosso território nacional, em sua área caberiam sete vezes a França e 32 países europeus. O rio Amazonas é uma grande estrada fluvial e o maior do planeta em vazão de água.


Pratos típicos da região:


Tacacá no tucupi
É uma mistura da goma e do polvilho da mandioca com um molho, o tucupi, também extraído da mandioca, o camarão seco e o jambu, uma verdura semelhante ao agrião, mas que tem o curioso poder de anestesiar a língua. É um prato típico de rua, tomado em cuias, geralmente ao cair da tarde, junto às tendas das tacacazeiras.


Munguzá:
É um mingau de milho com pedacinhos de coco.


Casquinhas de siri ou caranguejos:
Os crustáceos são fervidos, retirados da casca, limpos, desfiados, refogados com molho. Os cascos são recheados com esta mistura e cobertos com farinha de mandioca torrada na manteiga.


Pato no tucupi:
É o pato em molho feito com uma mandioca brava, específica encontrada na região.

Cultura


O folclore e a culinária amazônica com seus produtos regionais também oferecem atrações especiais.
Em Parintins, o Festival Folclórico do "Boi-Bumbá", no mês de junho, desperta a paixão em cores distintas dos grupos de "Caprichoso" e "Garantido".
Em Manaus, capital do estado do Amazonas, poderá também conhecer o Teatro Amazonas, construído no século XIX, em estilo renascentista e com o interior art-nouveau.
O colorido da arte indígena, colares de plumas e cerâmica "marajoara" e "tapajônica", se encontram à venda no tradicional mercado de "Ver-o-Peso" em Belém, estado do Pará.
Na região, existe os teatros mais belos do Brasil e semelhante, que são: Theatro da Paz, localizado em Belém e o Teatro Amazonas, localizado em Manaus. Uma mistura da arte barroca, rococó e outras artes além de ser o principal símbolo do áureo da borracha, na época em que Belém e Manaus eram as localidades mais ricas do Brasil.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Região Norte- economia-extrativismo


O extrativismo, principalmente o mineral,foi além da agropecuária sem dúvida uma das estratégias para a ocupação e o desenvolvimento econômico da Região Norte.
A extração mineral é uma atividade bem recente, mas que definitivamente tem importância cada vez maior. A atividade depende diretamente da prospecção dos minerais como o ouro,na serra pelada, diamantes , estanho, alumínio e ferro, na serra dos Carajás, Pará, manganês e níquel, mais especificamente no noroeste do Pará,aí acha-se a mineração Rio do Norte (bauxita), na conhecida serra do Navio, estado do Amapá e extração de minerais fósseis do campo de Urucu, Amazonas, no município de Coari.
O extrativismo animal, também é encontrado na região. Sendo assim óbvio a presença de extensa fauna, podendo pescar-se diversos peixes. Normalmente vem para complentar alimentação do habitante local.
O extrativismo vegetal, já foi a mais importante atividade econômica da região mas, no decorrer dos anos perdeu importância.Destaque definitivo para a madeira. A borracha cada vez cada mais, mesmo ainda sendo produzida em alguns estados atualmente. O palmito e a castanha do pará também vivem situação similar.

Região Norte- economia / agricultura


Na agricultura, cresce muito as plantações de soja. Além da soja, outras culturas comuns nessa região são o arroz, o guaraná ,a mandioca, cacau, cupuaçu, coco e o maracujá.
A agricultura comercial concentra-se nos tais pólos:
Destaque para a juta nas área de várzeas no médio e baixo Amazonas
Na Região Bragantina, próxima a Belém, Pará, onde se pratica a policultura, e a fruticultura. A pimenta-do-reino merece certo destaque neste polo.
Os solos lateríticos, presentes nas zonas intertropicais onde a intensa umidade provoca uma grande concentração de minério de ferro na superfície. O que acontece é uma camada de coloração avermelhada, endurecida e ácida,obviamente não própria a aricultura. Foi por isso que imigrantes implantaram um sistema de cultivo, conhecido como cultura de vaso, que é abrir covas, tirando este solo, substituindo-o por solos cultiváveis e de qualidade, aplicando-lhes corretivos agrícolas para conseguir o efeito desejado.
Rondônia, que desde de 1970 atraiu agricultores do Sul. É um pólo marcado pelos conflitos fundiários. Muita pouca porcentagem das terras é boa, são nelas onde há cultivos de café e cacau. Pela pouca produtividade da grande maioria das terras, trabalhadores que não obtem sucesso terão de fazer outras atividades como garimpo.
Cerrado, em Tocantins, aí a correção do solo que é ácido com calcário e fertilizantes fazem com que, exista um sucesso na monocultura de soja.
Agora vamos destacar algumas culturas da região:
A pimenta-do-reino,que foi trazida pelos japoneses na década de 1930. A produção é voltada para os mercados nacionais e internacionais.
Interessante também é a exploração da malva que, fornece fibra que, a pouco tempo era um produto com fim extrativo mas no decorrer dos últimos anos vem sendo comercialmente cultivadas.
Outra cultura que também é cultivada juta que é plantada nas várzeas dos rios. E, que tem grande importância. Afinal de contas é exatamente a juta que produz as cordas e sacaria.
Essa região produz muitas culturas alimentares, e sua prática ocorre próxima ao rio Amazonas, em Tocantins e, mais recentemente, em Rondônia.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Região_Norte_do_Brasil
Construindo o espaço, Igor Moreira, editora Ática

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

População


O número de habitantes é modesto, apesar de que a partir de 1980 a população da região Norte tenha obtido um bom nível de crescimento vegetativo.

Atualmente, a população dessa região é composta por 14 698 878 habitantes, correspondendo a apenas 8% do povo brasileiro, sendo distribuída em extensão territorial de 3 869 637,9 Km2.

A população absoluta da região só supera a da região Centro-Oeste.

Dentro da região Norte existe uma grande desigualdade entre os estados quanto à concentração da população, por exemplo, o Pará possui cerca de 6 970 586 habitantes, dando-lhe o título de mais populoso regionalmente, enquanto que Roraima possui apenas 391 317 habitantes.
Predomina a população masculina, atraída pelas atividades econômicas primárias como:
- extrativismo vegetal
- pecuária
- mineração

Relevo


De modo geral, o relevo da região Norte apresenta baixas altitudes, com exceção das terras localizadas na divisa do Brasil com a Venezuela e as Guianas.

Como nas demais regiões brasileiras, as formas de relevo não são homogêneas, possuindo :

-Depressão Norte-Amazônica
-Depressão Sul-Amazônica
-Depressão da Amazônia Ocidental
-Depressão do Araguaia-Tocantins
-Planalto da Amazônia Oriental
-Planaltos Residuais Norte-Amazônicos
-Planaltos Residuais Sul-Amazônicos
-Planície do Rio Amazonas
-Planície do Rio Araguaia
-Planície e Pantanal do Rio Guaporé
-Planícies e Tabuleiros Litorâneos


Planícies e Terras Baixas Amazônicas

São genéricamente chamadas de Planície Amazônica, porém, a verdadeira planície aparece apenas na margem do rio Amazonas ou em pequenos trechos, no meio de áreas mais elevadas.
Essa parte do relevo brasileiro divide-se em:
-Igapós: São as partes mais baixas constantemente inundadas por cheias do rio Amazonas
-Tesos ou Terraços fluviais (Várzeas): São áreas com altitudes sempre inferiores a 30 metros, sendo inundados por fortes cheias
-Terra firme: É constituída basicamente por arenitos e atinge altitudes de até 350 metros

Planalto das Guianas

Localiza-se no norte da Planície Amazônica e é constituido por terrenos cristalinos. Prolonga-se até as Guianas e a Venezuela, na área de fronteira entre o Brasil e esses países aparece a região serrana, constituída (de oeste para leste) pelas serras do Imeri, Parima, Pacaraíma, Acaraí e Tumucumaque.
É na região serrana que localizam-se os pontos mais altos do Brasil, como o Pico da Neblina e o Pico 31 de março (os dois no estado do Amazonas), inicialmente medidos com instrumentos de medição rudimentares em 3.014 e 2.992 de altitude, respectivamente, porém, após a invenção de instrumentos mais precisos, tais valores foram corrigidos para 2.993m (Pico da Neblina) e 2.972m (Pico 31 de março).
Planalto Central
Localiza-se no sul da região possuindo o sul do Amazonas, do Pará e a maior parte dos estados de Rondônia e Tocantins.
É constituído por terrenos cristalinos e sedimentares antigos.


Fonte: Livro didático "Construindo o espaço brasileiro" Igor Moreira e o site Wikipédia- A enciclopédia livre

sábado, 18 de outubro de 2008

Economia/ Pecuária- Região Norte


A paisagem predominante na região Norte, a Floresta Amazônica, não é adequada à criação de gado. Apesar disso, o surgimento de projetos agropecuários vem estimulando atividade ao longo das rodovias, ainda mais devido à facilidade de contato com os outros mercados, do Sudeste e Centro-Oeste. A pecuária é extensiva, ou seja gado é criado solto. Até a década de 1970, a criação do gado bovino leiteiro e de corte para consumo regional desenvolveu-se em poucas áreas de pastagens naturais, formada pelos cerrados e campos. Logo após, começou a surgir na região empresas agropecuárias de grande porte, que substituíram imensos trechos de floresta por pastos cultivados.
Entretanto, há um dado negativo, pois, de todas as atividades econômicas, a mais prejudicial à floresta é a pecuária, porque precisa da devastação de grandes trechos da mata. Com a substituição da floresta por paisagens a temperatura local cresce e a pluviosidade diminui, levando à desertificação das áreas de criação.O destaque da pecuária na região são os búfalos. A criação desse animal começou nos campos inundados da ilha de Marajó no inicio do século e foi extendida à outras áreas do estado do Pará. Também temos os rebanhos de bovinos e eqüinos mas, são consideravelmente pequenos na região.


Fonte: MOREIRA, Igor. "Construindo o espaço brasileiro". São Paulo: editora Ática, 2007
www.wikipedia.com.br

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Mapa região Norte do Brasil

Região Norte -Clima


A região norte do Brasil é onde esta localizado o clima mais úmido do Brasil, sendo comum a ocorrência de fortes chuvas. Sua temperatura anual varia de 25ºC a 27ºC, e assim pode-se afirmar que não há inverno como no sul do país. Esse fator calor acontece por causa de sua vegetação densa e a grande quantidade de rios caudalosos, que provocam grande evaporação de água, que se acumula no ar atmosférico. Assim, durante o dia a temperatura vai se elevando e a evaporação vai se intensificando, o que forma nuvens carregadas de umidade. O vapor de água que está contido nessas nuvens se eleva em conseqüência do aquecimento e ao atingir maiores altitudes, acaba se resfriando e se precipita. Essa precipitação denomina-s chuva de convecção. O período chuvoso da região ocorre nos meses de verão , sendo outono, a exceção de Roraima e da parte norte do Amazonas, onde se dá no inverno, por influência do regime do hemisfério Norte.

sábado, 11 de outubro de 2008

Turismo


Por ser uma região pouco habitada e de ocupação mais tardia, o ecossistema regional encontra-se preservado, o que propicia as atividades de ecoturismo. As cidades que recebem o maior número de turistas são:
Presidente Figueiredo
Palmas
Boa Vista
Rio Branco
Belém
Salinópolis
Santarém
Parintins
Macapá
CoariPorto
VelhoBragança
Paraupebas
Manaus
A região Norte é a mais populosa durante a alta temporada, pois possui uma ótima infra-estrutura em prestação de serviço e oferece atrações turísticas para todos os gostos. Para as crianças, tem mar calmo em Jurerê, Daniela, Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas e Lagoinha. Já Ingleses, Praia Brava e Santinho seduzem os surfistas com ondas fortes e noites agitadas. Em Sambaqui e na Praia do Forte encontram-se restaurantes típicos com moluscos frescos. Para quem gosta de história tem a comunidade de Santo Antônio de Lisboa e as fortalezas da região.
Principais bairros: Canasvieiras, Ingleses, Jurerê, Daniela, Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui, Cachoeira do Bom Jesus, Cacupé, Ponta das Canas.
Referências: Praia do Forte, Fortalezas de São José da Ponta Grossa e Anhatomirim, Baía dos Golfinhos, Santinho, Praia Brava.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Economia-Indústrias da Região Norte


Tratando-se de indústrias a Região Norte definitivamente não se destaca.As poucas indústrias presentes, em sua maioria, não requerem alta aplicação tecnológica.Como por exemplo, a indústria têxtil e a alimentícia.
Mas, verificamos que a partir do final século passado, indústrias como metalúrgicas e minerais.Vale destacar as recentes indústrias eletroeletrônicas.
O que ajudou com a vinda de novas indústrias foi a criação da zona franca de Manaus. iniciativa gorvenamental que tinha como objetivo desenvolver socialmente e economicamente a região.Infelizmente o resultado não foi o esperado pois,as indústrias não atribuíram nenhum benefício a população local.
Conseguimos concluir que essa região conta cada vez mais com mais indústrias o que gera obviamente um crescimento econômico.
Fonte:http://www.brasilescola.com/brasil/industrias-regiao-norte.htm

Hidrografia da Região Norte

A Região orgulha-se de poder contar contar com a mais extensa bacia hidrográfica do mundo, a bacia amazônica, que é formada pelo famoso Rio Amazonas e seus vários afluentes.Nessa região são encontradas usinas hidrelétricas.
É exatamente no Rio Amazonas onde encontramos o fênomeno natural conhecido como pororoca, uma perigosa onda contínua de até 5 metros de altura.Para compreendemos um pouco melhor a importância desse rio é na sua foz onde encontramos a ilha de Marajó, maior ilha de água fluvio marítima do mundo e com o maior rebanho de de búfalos do país.
Outra bacia localizada nesta gigantesca região é a bacia de Tocantins onde está localizada a usina de Tucuruí,uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo.Além da ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, localizada no estado do Tocantins.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Norte_do_Brasil#Hidrografia

Geografia Região Norte


A região Norte é a maior região Brasileira em superfície com uma área de 3.659.637,9 km², que corresponde a 42,27% do território brasileiro. Nesta região estão localizados o estado de Amazonas que é o maior estado da Brasil e o segundo maior, o estado do Pará, e também o maior município do mundo em área territorial, Altamira, no Pará, com 161.445,9km², tal extensão tem área superior a aproximadamente 100 países do mundo, um a um, e ainda maior que os estados de Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro e Espírito Santo juntos.Limita-se ao sul com os estados de Mato Grosso e Goiás, além da Bolívia, a leste com o Maranhão, Piauí e a Bahia, a oeste com o Peru e com a Colômbia e a norte com Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.A região norte é a região Brasileira menos povoada (com menos habitantes por quilômetro quadrado).Seu relevo apresenta de modo geral baixas altitudes, com exceção das terras localizadas na divisa do Brasil com a Venezuela e nas Guianas.
É constituído por três grandes unidades:
Planícies e Terras Baixas Amazônicas que são genericamente conhecidas como Planície Amazônica, embora a verdadeira planície apareça apenas margeando o rio Amazonas ou em pequenos trechos, em meio a áreas mais altas. Esse compartimento do brasil relevo divide-se em: igapós, tesos ou terraços fluviais e terra firme.

O
planalto das Guianas que se localiza ao norte da Planície Amazônica, sendo constituído por terrenos cristalinos. Prolonga-se até a Venezuela e as Guianas, e na área de fronteira entre esses países e o Brasil aparece a região serrana, constituída — de oeste para leste — pelas serras do Imeri ou Tapirapecó, Parima, Pacaraíma, Acaraí e Tumucumaque. É na região serrana que se encontram os pontos mais altos do país, como o pico da Neblina e o pico 31 de Março, na serra do Imeri, estado do Amazonas, inicialmente aferidos com instrumentos rudimentares de medição em 3.014 e 2.992 metros de altitude, respectivamente. Porém após o advento de instrumentos mais precisos para tal medição, como o GPS geodésico, esses valores foram corrigidos para 2.993m (Pico da Neblina) e 2.972m (Pico 31 de Março).[3] As medidas oficiais foram obtidas pelo Projeto Pontos Culminantes do Brasil.
Planalto Central que se localiza ao sul da região abrangendo o sul do Amazonas e do Pará e a maior parte dos estados de Rondônia e do Tocantins. É constituído por terrenos cristalinos e sedimentares antigos, sendo mais elevado ao sul e no Tocantins.
Fonte: MOREIRA, Igor. "Construindo o espaço brasileiro". São Paulo: editora Ática, 2007
http://www.wikipedia.com/

História Região Norte


Os primeiros habitantes da região Norte, como no resto do Brasil, foram os indígenas, que compartilhavam uma diversificada quantidade de tribos e aldeias, do período pré-colombiano até a chegada dos europeus.
Os
espanhóis, entre eles, Francisco de Orellana, organizaram expedições exploradoras pelo rio Amazonas para conhecer a região. Após longas viagens ao lado de Francisco Orellana, Gonzalo Hernández de Oviedo y Valdés, escreveu em Veneza, uma carta ao cardeal Pedro Bembo, exaltando a fauna e a flora existentes na região até certa época.
Em
1616 chegaram os portugueses. Eles construíram fortes militares para defender a região contra a invasão de outros povos. Os portugueses também se interessaram pelas riquezas da Floresta Amazônica.
A região também foi parte de caminhos do
Movimento das Bandeiras.
Os
missionários vieram para a região à procura de índios para catequizar. Eles reuniam os índios em aldeias chamadas missões. As missões deram origem a várias cidades.
Os
brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram para a região Norte a fim de trabalhar na extração da borracha.
Muitas famílias
japonesas vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os japoneses iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.
Durante as décadas de
60, 70 e 80, os governos militares implantaram um grande plano de integração dessa região com as demais regiões do Brasil, incluindo a construção de várias rodovias (como a rodovia Transamazônica), instalação de indústrias e a criação da zona franca de Manaus.
Fonte: www.wikipedia.com

O comércio


O comércio baseia-se na troca de produtos. Podemos observá-lo desde a chegada dos portugueses no território Brasileiro com a prática do escambo. Na região norte o nível de exportação e importação encontra-se equilibrado. O estado que possui o maior índice de importação é o Amazonas, e o que possui o maior índice de exportação é Pará. Quando se examina a balança comercial da região Norte, verifica-se que esta tem sido deficitária desde 1994, atingindo cifras que já chegaram a 2,3 bilhões de dólares. Os Estados do Pará, Amapá, Maranhão, Rondônia e Mato Grosso apresentam saldo positivo na balança comercial, ao contrário dos Estados de Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins. Isso não quer dizer que estes Estados com saldos negativos são inviáveis, pelo contrário, o maior fluxo do seu comércio é interno. Como já foi dito acima, o Amazonas tem sido a unidade que mais importa na região Norte e o Pará é o maior exportador. As importações da região Norte em 2000 foram dos Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, Venezuela, Malásia, China, somente para citar os mais importantes, que somam 65%, de uma importação de quase 4,3 bilhões de dólares. Estas importações se prendem a componentes eletrônicos, mecânicos, petróleo, trigo e, quase 12 milhões de dólares de leite em pó. Quanto ao valor dos produtos exportados estão voltados para minério de ferro, minérios eletrointensivos, caulim, madeira, pimenta-do-reino, castanha-do-pará, camarões congelados, palmito, óleo de dendê, soja, peixes ornamentais, peixe congelado, pau-rosa, etc. Os maiores compradores da Região Norte foram o Japão, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Bélgica, Austrália, França, Alemanha, entre os principais. A conclusão que se depreende dessas relações comerciais da região Norte com os principais países é que esta tem sido completamente desfavorável para a região. Primeiro é que a região Norte se transformou em excelente entreposto para os países desenvolvidos atingirem o mercado interno brasileiro, através das importações de componentes e sua montagem na Zona Franca de Manaus. A postura individualista dos governos estaduais sem analisarem o conjunto da região, tem conduzido a relações de troca desfavoráveis, sem complementaridade entre os países desenvolvidos que importam e exportam para a região, através de medidas compensatórias. Apesar disso, os incrementos às exportações são importantes para a Amazônia, desde que sejam feitas com a valoração apropriada, sem desconsiderar o mercado interno para os produtos que representam o destino principal de sua produção.