quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Economia-Indústrias da Região Norte


Tratando-se de indústrias a Região Norte definitivamente não se destaca.As poucas indústrias presentes, em sua maioria, não requerem alta aplicação tecnológica.Como por exemplo, a indústria têxtil e a alimentícia.
Mas, verificamos que a partir do final século passado, indústrias como metalúrgicas e minerais.Vale destacar as recentes indústrias eletroeletrônicas.
O que ajudou com a vinda de novas indústrias foi a criação da zona franca de Manaus. iniciativa gorvenamental que tinha como objetivo desenvolver socialmente e economicamente a região.Infelizmente o resultado não foi o esperado pois,as indústrias não atribuíram nenhum benefício a população local.
Conseguimos concluir que essa região conta cada vez mais com mais indústrias o que gera obviamente um crescimento econômico.
Fonte:http://www.brasilescola.com/brasil/industrias-regiao-norte.htm

Hidrografia da Região Norte

A Região orgulha-se de poder contar contar com a mais extensa bacia hidrográfica do mundo, a bacia amazônica, que é formada pelo famoso Rio Amazonas e seus vários afluentes.Nessa região são encontradas usinas hidrelétricas.
É exatamente no Rio Amazonas onde encontramos o fênomeno natural conhecido como pororoca, uma perigosa onda contínua de até 5 metros de altura.Para compreendemos um pouco melhor a importância desse rio é na sua foz onde encontramos a ilha de Marajó, maior ilha de água fluvio marítima do mundo e com o maior rebanho de de búfalos do país.
Outra bacia localizada nesta gigantesca região é a bacia de Tocantins onde está localizada a usina de Tucuruí,uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo.Além da ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, localizada no estado do Tocantins.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Norte_do_Brasil#Hidrografia

Geografia Região Norte


A região Norte é a maior região Brasileira em superfície com uma área de 3.659.637,9 km², que corresponde a 42,27% do território brasileiro. Nesta região estão localizados o estado de Amazonas que é o maior estado da Brasil e o segundo maior, o estado do Pará, e também o maior município do mundo em área territorial, Altamira, no Pará, com 161.445,9km², tal extensão tem área superior a aproximadamente 100 países do mundo, um a um, e ainda maior que os estados de Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro e Espírito Santo juntos.Limita-se ao sul com os estados de Mato Grosso e Goiás, além da Bolívia, a leste com o Maranhão, Piauí e a Bahia, a oeste com o Peru e com a Colômbia e a norte com Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.A região norte é a região Brasileira menos povoada (com menos habitantes por quilômetro quadrado).Seu relevo apresenta de modo geral baixas altitudes, com exceção das terras localizadas na divisa do Brasil com a Venezuela e nas Guianas.
É constituído por três grandes unidades:
Planícies e Terras Baixas Amazônicas que são genericamente conhecidas como Planície Amazônica, embora a verdadeira planície apareça apenas margeando o rio Amazonas ou em pequenos trechos, em meio a áreas mais altas. Esse compartimento do brasil relevo divide-se em: igapós, tesos ou terraços fluviais e terra firme.

O
planalto das Guianas que se localiza ao norte da Planície Amazônica, sendo constituído por terrenos cristalinos. Prolonga-se até a Venezuela e as Guianas, e na área de fronteira entre esses países e o Brasil aparece a região serrana, constituída — de oeste para leste — pelas serras do Imeri ou Tapirapecó, Parima, Pacaraíma, Acaraí e Tumucumaque. É na região serrana que se encontram os pontos mais altos do país, como o pico da Neblina e o pico 31 de Março, na serra do Imeri, estado do Amazonas, inicialmente aferidos com instrumentos rudimentares de medição em 3.014 e 2.992 metros de altitude, respectivamente. Porém após o advento de instrumentos mais precisos para tal medição, como o GPS geodésico, esses valores foram corrigidos para 2.993m (Pico da Neblina) e 2.972m (Pico 31 de Março).[3] As medidas oficiais foram obtidas pelo Projeto Pontos Culminantes do Brasil.
Planalto Central que se localiza ao sul da região abrangendo o sul do Amazonas e do Pará e a maior parte dos estados de Rondônia e do Tocantins. É constituído por terrenos cristalinos e sedimentares antigos, sendo mais elevado ao sul e no Tocantins.
Fonte: MOREIRA, Igor. "Construindo o espaço brasileiro". São Paulo: editora Ática, 2007
http://www.wikipedia.com/

História Região Norte


Os primeiros habitantes da região Norte, como no resto do Brasil, foram os indígenas, que compartilhavam uma diversificada quantidade de tribos e aldeias, do período pré-colombiano até a chegada dos europeus.
Os
espanhóis, entre eles, Francisco de Orellana, organizaram expedições exploradoras pelo rio Amazonas para conhecer a região. Após longas viagens ao lado de Francisco Orellana, Gonzalo Hernández de Oviedo y Valdés, escreveu em Veneza, uma carta ao cardeal Pedro Bembo, exaltando a fauna e a flora existentes na região até certa época.
Em
1616 chegaram os portugueses. Eles construíram fortes militares para defender a região contra a invasão de outros povos. Os portugueses também se interessaram pelas riquezas da Floresta Amazônica.
A região também foi parte de caminhos do
Movimento das Bandeiras.
Os
missionários vieram para a região à procura de índios para catequizar. Eles reuniam os índios em aldeias chamadas missões. As missões deram origem a várias cidades.
Os
brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram para a região Norte a fim de trabalhar na extração da borracha.
Muitas famílias
japonesas vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os japoneses iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.
Durante as décadas de
60, 70 e 80, os governos militares implantaram um grande plano de integração dessa região com as demais regiões do Brasil, incluindo a construção de várias rodovias (como a rodovia Transamazônica), instalação de indústrias e a criação da zona franca de Manaus.
Fonte: www.wikipedia.com

O comércio


O comércio baseia-se na troca de produtos. Podemos observá-lo desde a chegada dos portugueses no território Brasileiro com a prática do escambo. Na região norte o nível de exportação e importação encontra-se equilibrado. O estado que possui o maior índice de importação é o Amazonas, e o que possui o maior índice de exportação é Pará. Quando se examina a balança comercial da região Norte, verifica-se que esta tem sido deficitária desde 1994, atingindo cifras que já chegaram a 2,3 bilhões de dólares. Os Estados do Pará, Amapá, Maranhão, Rondônia e Mato Grosso apresentam saldo positivo na balança comercial, ao contrário dos Estados de Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins. Isso não quer dizer que estes Estados com saldos negativos são inviáveis, pelo contrário, o maior fluxo do seu comércio é interno. Como já foi dito acima, o Amazonas tem sido a unidade que mais importa na região Norte e o Pará é o maior exportador. As importações da região Norte em 2000 foram dos Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, Venezuela, Malásia, China, somente para citar os mais importantes, que somam 65%, de uma importação de quase 4,3 bilhões de dólares. Estas importações se prendem a componentes eletrônicos, mecânicos, petróleo, trigo e, quase 12 milhões de dólares de leite em pó. Quanto ao valor dos produtos exportados estão voltados para minério de ferro, minérios eletrointensivos, caulim, madeira, pimenta-do-reino, castanha-do-pará, camarões congelados, palmito, óleo de dendê, soja, peixes ornamentais, peixe congelado, pau-rosa, etc. Os maiores compradores da Região Norte foram o Japão, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Bélgica, Austrália, França, Alemanha, entre os principais. A conclusão que se depreende dessas relações comerciais da região Norte com os principais países é que esta tem sido completamente desfavorável para a região. Primeiro é que a região Norte se transformou em excelente entreposto para os países desenvolvidos atingirem o mercado interno brasileiro, através das importações de componentes e sua montagem na Zona Franca de Manaus. A postura individualista dos governos estaduais sem analisarem o conjunto da região, tem conduzido a relações de troca desfavoráveis, sem complementaridade entre os países desenvolvidos que importam e exportam para a região, através de medidas compensatórias. Apesar disso, os incrementos às exportações são importantes para a Amazônia, desde que sejam feitas com a valoração apropriada, sem desconsiderar o mercado interno para os produtos que representam o destino principal de sua produção.